Cuidado com seu computador


      Estudo aponta que Brasil é alvo de quase 77 mil vítimas de crimes cibernéticos por dia. O prejuízo que esses golpes causaram ao mundo todo já chegou à quantia de US$ 144 bilhões. O relatório mostra que no nosso país o rombo na conta passa dos R$ 15 milhões.

       Dos crimes mais comuns na internet, são vírus de computador e malware que dominam, seguidos por invasões de perfis em redes sociais e mensagens de phishing. O relatório ainda mostrou que 45% dos ataques em sites de relacionamento ocorreram no último ano. Depois dos golpes, as vítimas brasileiras passaram, em média, 11 dias tentando resolver os problemas.

       Sobre as ameaças em celulares, 26% dos entrevistados declararam ter alguma solução de segurança atualizada e instalada. No mundo, o relatório mostrou que 10% de todos os adultos pesquisados vivenciaram crimes cibernéticos em seus dispositivos móveis.


 Confira os 10 crimes de internet jamais solucionados clicando aqui.

Social Commerce 3.0: evoluir antes de ser ‘uma gigante’ da internet

      Vender é importante, mas vender muito é ainda mais. O lucro continua sendo o fundamental, mas quando o relacionamento com consumidor será o centro das atenções?

   Vivemos em uma guerra deliciosamente prazerosa de preços e possibilidades de compra imediata. Nunca se comprou tanto. Só em 2010, 23 milhões de brasileiros gastaram R$ 14 bi pela internet, e a tendência é que esse valor só aumente, já que as vendas online trazem economia, comodidade e praticidade, tornando-se uma das melhores opções na hora da compra. Apesar desse leque de pontos positivos, os serviços de compras via internet não impossibilitam a existência de reclamações. O que é preciso mudar antes mesmo do e-commerce brasileiro alcançar a sua maturidade? Do que os consumidores se queixam? Qual é o momento vivido?
s-commerce-social-commerce1

      Com o aumento nas vendas online, um novo termo surgiu para classificar o comprador que opta por essa prática. De consumidores, passam a ser chamados de “prosumidores”, ou seja, consumidores pró-ativos que avançaram na relação com o consumo e com quem vende.

      São indivíduos que não consomem o que compram, mas consomem o momento vivido com o que eles compraram. Essa é a diferença fundamental. As pessoas não estão à procura de um simples calçado para corrida, por exemplo. Quando elas compram um tênis é porque buscam o prazer do exercício, as experiências de uma caminhada e uma nova vivência. Por isso, um problema no percurso entre o “carrinho de compra” e a casa do consumidor pode ser desastroso.

      Hoje, diversas lojas deveriam ativar um plano de gestão de crise para tentar resolver seus problemas no relacionamento com seus ‘prosumidores’. As pessoas reclamam e desejam ser atendidas imediatamente, atitude que faz parte da construção comportamental que a internet e a sua velocidade gerou.

      Com todos os avanços que as equipes de desenvolvimento trouxeram, além do mapeamento dos padrões de comportamento em relação aos consumidores – realizadas pelos Mídias Sociais – por que ainda temos um grupo considerável de pessoas reclamando da sua experiência de compra? Por que algumas lojas evoluem em seus visuais, mas ainda pecam no relacionamento com quem move as suas engrenagens?

      Hoje, um e-commerce deve ser tratado como uma rede social, pois muitos já apresentam perfis dos compradores, listas de desejos, integração com outras plataformas e, principalmente, um ambiente que propicia a interação, seja através de comentários ou avaliação.

     Quando se transfere o foco para as redes sociais populares é possível notar o desperdício de muitos e-commerces em relação ao ambiente favorável à interação com os consumidores. As mídias sociais serão grandes canais de venda se, e somente se, antes elas forem locais para estimular e compartilhar a troca de experiências. A humanização da comunicação é fundamental no avanço dessa dinâmica. O monitoramento e a identificação de padrões básicos de comportamento são necessários e ainda é preciso uma postura ativa no relacionamento consciente e motivador com o seu ‘prosumidor’.

      O social commerce 1.0 é a interação do consumidor com um e-commerce. Já o ambiente online modificado pela interação e propiciando a compra é o 2.0. Estudar, monitorar, planejar, modificar e criar um ambiente onde as pessoas não compram mais produtos e sim experiências, é o Social Commerce 3.0, em que não há membranas delimitadoras para o relacionamento e o estreitamento desta nova relação entre empresas e “prosumidores”.

* Marcus Yabe é especialista em mídias sociais e coordenador de inteligência da MITI Inteligência, empresa de soluções em inteligência de mercado.

Fonte: B2B Magazine

IBM cria nova memória que promete inicializar o PC instantaneamente


    Cientistas da IBM afirmam ter desenvolvido um novo tipo de memória que promete ser 100 vezes mais rápida que a flash, utilizada atualmente em diversos aparelhos, de notebooks até celulares. Chamada de "phase-change memory" (PCM), pode, também, armazenar múltiplos dados por célula por um longo período sem risco de perder parte da informação. Além disso, a descoberta permitirá inicializar computadores e servidores instantaneamente.
      De acordo com a companhia, o sistema permite o desenvolvimento de novas aplicações que façam uso dessa memória, que traz um acesso mais rápido e durável aos dados, além de apresentar um baixo custo. O sistema promete resistir a 10 milhões de ciclos de uso, contra cerca de 3 mil da memória flash voltada para consumidores, ou seja, ela pode durar mais sem a perda de dados após um grande número de acessos ou tempo de utilização.
      A PCM é feita de uma liga especial de materiais que podem ser transformados em diferentes estados físicos por meio de pequenas descargas elétricas. A intenção é utilizar a novidade em celulares e em servidores de armazenamento na nuvem. A IBM diz que a PCM pode ser um novo avanço para as áreas de TI das empresas e para sistemas de armazenamento nos próximos 5 anos.
      "Com os consumidores e empresas utilizando cada vez mais modelos e serviços baseados na nuvem, é preciso criar tecnologias de armazenamento mais baratas e poderosas", disse Haris Pozidis, chefe da área de pesquisa de tecnologias de memória da IBM. "Ao demonstrar a PCM, damos um grande passo para criar dispositivos de armazenamento mais confiáveis e com mais espaço".

Fonte: G1